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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dupla perda nas pistas – Zamponi e Vanessa Daya




Foi apenas uma questão de horas para que o cenario das competições de velocidade do Brasil multiplicasse o sentimento de tristeza. A semana começou bem mal, e no próximo sábado quando acontece mais uma etapa do Paulista de Velocidade, com certeza haverá citações a respeito.

Na segunda-feira fomos surpreendidos pelo falecimento de Marcus Zamponi, o Zampa, jornalista da velha guarda que passou pela March F1 nos anos 1970, Auto Esporte, Racing, entre outras. Fora uma grande quantidade de textos elogiados, Zampa deixou tambem uma fila de amigos. Falei com esse personagem do jornalismo automotivo apenas uma vez, e faz tanto tempo que nem me lembro quando. No blog do Flavio Gomes uma postagem noticiando a passagem do amigo deixa clara a grande falta que fará no meio.


Nem bem o Zampa subiu para o andar de cima e outro acontecimento tornou o inicio da semana ainda mais triste. A piloto de motovelocidade Vanessa Daya faleceu nessa madrugada no Hospital de Base de Brasília, após as consequencias de um tombo no Domingo no Autodromo Nelson Piquet, na categoria Superbike.

Ontem no perfil do Facebook dela, as mensagens de condolencias foram momentaneamente substituidas por uma esperança quando foi noticiada a confirmação de sinais neurologicos após um exame no final da tarde. Mas a esperança acabou na madrugada dessa quarta-feira. Tinha tão somente 31 anos e como todos os fanaticos da velocidade, com certeza era alguém que vivia intensamente a adrenalina das pistas. Para estas pessoas a vida acontece assim. Para elas a velocidade é vida tambem. Alguem que já vivenciou um acontecimento desses dentro do autodromo, sabe o impacto que causa, sentido como um silencio dificil de descrever. Abaixo uma matéria do Correio Braziliense noticiando o fim de Vanessa.


Tudo isso no ano em que tambem partiu desta para outra o Barão Wilson Fittipaldi, após mais de 9 decadas muito bem vividas. E tambem, para quem não se lembra, neste mesmo ano completaram-se 50 anos da morte de uma das nossas grandes promessas dos anos 1960, Christian Heins. Defintivamente 2013 não será ano de grandes lembranças nas nossas pistas.

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