Páginas

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pietro Fittipaldi – buscando o record do avô?

Emerson e o neto Pietro


(imagem: reprodução Folhapress)

Quem da minha geração não vibrou muito com as vitótias de Emerson Fittipaldi que na sua época tornou-se o mais jovem campeão da maior categoria de automobilismo do mundo, a F1? Quem não torceu para vitórias do seu sobrinho Christian?

Nós e os mais jovens estamos prestes a viver a típica expectativa que surge quando um Fittipaldi larga numa prova da F1. Com apenas 17 anos de idade Pietro Fittipaldi, neto do nosso eternamente celebrado bi-campeão Emerson, apontou a sua carreira para o caminho que o leva à F1. Carlos Slim é o homem que dá o imprescindivel apoio à carreira de Pietro nas etapas antecedentes da F1.

Na matéria do UOL - Fittipaldi celebra ajuda de homem mais rico do mundo para ver neto na F-1 – Emerson Fittipaldi lembra que a trajetória é dificil e que Pietro ainda necessita se adaptar completamente aos monopostos. O garoto apareceu precocemente como campeão da Limited Late Model, uma das divisões da Nascar.

Vamos nos lembrar que estar recebendo o apoio que necessita para atingir o dificil objetivo de ser piloto da F1 não significa que estaremos vendo o jovem Pietro no pódio. Chegar na categoria é muito dificil, como o próprio avô lembra, e ganhar corridas mais dificil ainda. Mas com tão pouca idade e tanto caminho a seguir à sua frente, nada impede que Pietro consiga ingressar na categoria ainda bem jovem, ainda mais considerando-se ser neto de um ex-piloto de grande destaque no meio, condição que sem dúvida vai beneficiar Pietro em diversos sentidos, inclusive o esportivo. Na mente de um jovem desses a ideia de repetir o feito do avô deve estar estampada como uma fotografia. E tempo para isso há. Quem sabe algum dia o Brasil tenha mais uma vez o mais jovem campeão de F1 da história. A história dos Fittipaldis é uma mescla de sucesso e esperanças. Pietro é herdeiro disso e com certeza vai dar tudo de si para ser tão admirado como o seu avô.

Go ahead Pietro.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dupla perda nas pistas – Zamponi e Vanessa Daya




Foi apenas uma questão de horas para que o cenario das competições de velocidade do Brasil multiplicasse o sentimento de tristeza. A semana começou bem mal, e no próximo sábado quando acontece mais uma etapa do Paulista de Velocidade, com certeza haverá citações a respeito.

Na segunda-feira fomos surpreendidos pelo falecimento de Marcus Zamponi, o Zampa, jornalista da velha guarda que passou pela March F1 nos anos 1970, Auto Esporte, Racing, entre outras. Fora uma grande quantidade de textos elogiados, Zampa deixou tambem uma fila de amigos. Falei com esse personagem do jornalismo automotivo apenas uma vez, e faz tanto tempo que nem me lembro quando. No blog do Flavio Gomes uma postagem noticiando a passagem do amigo deixa clara a grande falta que fará no meio.


Nem bem o Zampa subiu para o andar de cima e outro acontecimento tornou o inicio da semana ainda mais triste. A piloto de motovelocidade Vanessa Daya faleceu nessa madrugada no Hospital de Base de Brasília, após as consequencias de um tombo no Domingo no Autodromo Nelson Piquet, na categoria Superbike.

Ontem no perfil do Facebook dela, as mensagens de condolencias foram momentaneamente substituidas por uma esperança quando foi noticiada a confirmação de sinais neurologicos após um exame no final da tarde. Mas a esperança acabou na madrugada dessa quarta-feira. Tinha tão somente 31 anos e como todos os fanaticos da velocidade, com certeza era alguém que vivia intensamente a adrenalina das pistas. Para estas pessoas a vida acontece assim. Para elas a velocidade é vida tambem. Alguem que já vivenciou um acontecimento desses dentro do autodromo, sabe o impacto que causa, sentido como um silencio dificil de descrever. Abaixo uma matéria do Correio Braziliense noticiando o fim de Vanessa.


Tudo isso no ano em que tambem partiu desta para outra o Barão Wilson Fittipaldi, após mais de 9 decadas muito bem vividas. E tambem, para quem não se lembra, neste mesmo ano completaram-se 50 anos da morte de uma das nossas grandes promessas dos anos 1960, Christian Heins. Defintivamente 2013 não será ano de grandes lembranças nas nossas pistas.