Interlagos no último sábado - mais amigos velozes

Ontem fui a Interlagos com dois objetivos principais, assistir a F Vee e encontrar os amigos. Consegui cumprir apenas o segundo. Estava com muita vontade de assistir a Vee porque o grid aumentou um pouco na segunda prova da categoria, 12 carros. Até o final do ano penso que haverá 20 ou mais na pista. Um começo estimulante para um automobilismo altamente desestimulante.

Não assisti a corrida mas em compensação tive uma das conversas mais agradáveis que já tive no autódromo. Agora vejo que acertei na mosca no título do blog. Mais amigos velozes estão entrando aqui, numa casa virtual onde espero manter tôdos sempre, amistosamente e velozmente.

Mas o dia no autódromo própriamente estava apático. Poucos carros, pouca gente, categorias com pouco grid, nenhum espectador nas arquibancadas. Senti um certo ar de fim de festa. E nada tinha a ver com a tragédia recente. Entre aqueles com quem conversei apenas um abordou o assunto do Sondermann.

Têve algo a ser visto. Teve a Classic onde o Carlos Braz que faturou a anterior com o seu Passat 21, ganhou essa também, saindo de terceiro. Teve a Força Livre, teve a F Vee, mas eu não percebi a agitação que vi muitas vezes nessas etapas do Paulista.


De muito bom mesmo houve uma conversa com uma figura sobre a qual vou postar na próxima semana pois hoje não vai dar tempo. Também encontrei alguns amigos do Face, conforme a foto abaixo.

Mais amigos no meu blog - à partir da esquerda:
Pedro Garrafa, Orlando Belmonte, Fabrio Jaqueire, seu irmão, José Manoel Ferraz e Romano
Um 'grid' da chamosa Divisão 3

 Na verdade o autódromo sempre foi isso pra mim, um lugar para encontrar gente conhecida que gosta da mesma coisa. Nisso os meus passeios lá reeditam o passado no qual eu ía na pista com frequencia. Risadas nunca faltam. Também não falta o ronco dos motores e a atenção presa nas largadas. Mas os papos são a garantia do passeio. Se parasse de ir lá e encontrasse alguem 20 anos depois, saberia onde conheci. E já me vi nessa situação algumas vezes lá mesmo.

Apesar do clima pouco animador matei a curiosidade de ver o GT do Dimas sem a carenagem. Chassi tubular com motor Chevrolet de 550 vc e cambio sequencial. Só para dar uma idéia comparativa, um F3 na F3 Brazil Open vira 01:32 em Interlagos. Ontem o Ferraz cronometrou no relógio mesmo e o prototipo GT estava virando aproximadamente 01:38. Como é uma medição imprecisa devido às condições, deveria estar andando na verdade perto do tempo dos F3. Portanto, é rápido mesmo.

Protótipo GT do Dimas de Melo Pimenta
Chvrolet V8 com 550 hp´s, câmbio sequencial 6 marchas, rodas aro 18"
Aqui nos últimos acertos pouco antes da bateria final

O GT de chassi tubular, destacando-se a grande asa traseira e o arco de capotagem típico desse tipo de construção