A bateria 2, onde eu deveria estar, foi realizada às 22:30. Não sei porque, o kartódromo antecipou a primeira bateria do Kart São Paulo e aconteceu uma entre a primeira e a segunda. Largaram 23 karts e embora a performance dos karts estivesse tendente a um equilíbrio aceitável, o grupo da bateria dois era mais heterogenio e aconteceram menos disputas.
Logo na primeira volta o pelotão de trás patrocinou um pequeno strike no hairpin que sucede a curva 2 e o grupo já começou a se distanciar. Na frente o Otto Resende seguido pelo Rodrigo Moura. Já na 9a. volta começou a surgir a bandeira azul que não parou de tremular até o final pois o grid se abriu muito originando grupos de 2 ou 3 karts espaçados de forma distinta.
Na volta 13 o Marcelo Nogueira que pilotava o kart 37 ultrapassou o 9 do Marcelo Lunardi que reclamava da conduta do Marcelo. Na volta seguinte a direção deu bandeira para o Marcelo na reta da torre e eu não consegui ver qual era a advertencia. Era stop and go. Foi da 5a. posição para a última e sem chances de se recuperar. Mesmo assim terminou em penúltimo no mesmo ritmo do Lunardi, situação que já se observava logo no início.
Os dois da ponta, Otto e Rodrigo Moura, karts 33 e 15, seguiam isolados dos de trás. O Giba Gallucci que largou em 4o. continuava em quarto sempre muito perto do Júlio Castrezana e na volta 16 estavam a mais de uma reta atrás dos dois da frente, mas também estavam tranquilos com o 5o., o Marcelo Lunardi 5s atrás deles. Achei que o Gilberto estava cozinhando o Júlio mas êle disse que faltava motor para uma ultrapassagem segura.
O Mogar saiu com o kart 23 que eu erroneamente lhe disse que era bom de performance. Eu não me lembrei que vi esse kart andando em outra bateria que não era do nosso grupo. O Mogar largou em 8o. mas a embreagem patinou muito e levou duas ultrapassagens logo na saída. Quando ele passava na reta eu via a velocidade no radar e vi que era 1 ou 2 km/h mais lento que o ponteiro. Não tinha reta. De fato o Mogar sabe tirar o sangue do kart. Esse mesmo kart andou na bateria 1 com o André Marialva marcando 48,105 na melhor, e com o Mogar marcou a melhor em 47,578. Digo que tirou sangue do bichinho pois começou na casa dos 48 alto e foi baixando o tempo aos poucos até 47,5. Mas não tinha condição para mais que isso.
Na 19a. volta, tendo já subido uma posição por conta da punição do Marcelinho, o Mogar ganhou mais um posição no hairpin do Fernando Cecin no kart 36. Segiu assim até a quadriculada e finalizou em 7o. garantindo a sua inclusão na Master.
O Gilberto que ficou muito tempo atrás do Castrezana, finalmente freou bem tarde por dentro na hum e subiu para 3o. na 25a. volta, posição em que finalizou a prova. Havia feito uma tentativa anterior no hairpin mas espalhou muito e tomou um X. Venceu a prova o Otto seguido de perto pelo Rodrigo Moura e o Gilberto 14s atrás com o Júlio apenas 0,34 atrás dele na quarta colocação. Como na bateria anterior o 15o. colocado, Lucas Rocha, tomou uma volta do líder. A melhor volta da prova foi do Otto Resende com 47,062. A prova se encerrou na 28a. volta. Parabéns ao Otto, que diz que não gosta de liderar. Não gosta? Explique isso direito chefão.
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