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sábado, 30 de janeiro de 2010

Aniversário do Blog - hum ano de vida!

 Hoje, 30/01/2010, é o primeiro aniversário do blog. Exatamente há um ano, quando eu já tinha a intenção de criar um blog, à noite eu dei os primeiros passos conforme esse post aqui. No dia seguinte aconteceria a homenagem ao Maneco Combacau no Kartódromo Granja Viana e considerei que seria a melhor hora e um grande argumento para criar este blog.

Mas essas coisas precisam de título e não é muito simples titular algo. E o título do blog, Amigos Velozes, veio como um insight em função de relacionamentos meus. Como a proposta seria falar principalmente de pessoas, com uma enfase em pilotos e mecanicos, a minha amizade com o veloz Jan Balder acabou dando inspiração ao título.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

SP Indy 300 - achei.

Clique na imagem abaixo e vá ao site da prova da Indy em São Paulo que abre o campeonato de 2010.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro (5)


 fragmentos do livro de Jan Balder e comentários do Amigos Velozes.

Em 1960 eu era uma criança de 5 anos. O Brasil vivia um momento especial da sua história. Muitas coisas mudariam nessa década. Uma importante revista foi lançada nesse ano - a Revista 4 Rodas. Quando eu a vi pela primeira vez (não me lembro mais em que ano foi), constatei que na última página havia uma reportagem sobre competições. A partir daí eu adquiri uma mania que conservo até hoje. Sempre começo a ler essa revista pela última página. É impressionante o poder de sedução que um carro de corridas tem sobre uma criança. Aquilo parece uma coisa majestosa, poderosa, com uma beleza especial, um tipo de harmonia que não dá para descrever. Eu nem imaginava nomes como Bird Clemente, Chico Landi, Camilo e tantos outros, mas de alguma forma me conectei pela primeira vez na vida com uma idéia que jamais abandonou os meus pensamentos - a velocidade.

No segundo capítulo do seu livro, Jan Balder fala de um automobilismo e de um Brasil diferente daquele dos anos 50. As fábricas entraram no jogo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Maneco Combacau - Vídeo no Youtube.

No final do ano de 2008 eu estava conversando com Jan Balder pela manhã numa padaria, coisa que já repetimos tantas vezes que perdemos a conta. Ao citarmos o kartista Maneco Combacau, lenda viva da modalidade, eu me lembrei que o Gilberto Gallucci havia proposto um evento em homenagem ao Maneco. A idéia, surgida num almoço com Maneco, já tinha um ano e permanecia no plano das intenções.


Liguei para o Gilberto e perguntei: “E aí, vamos fazer?”. E assim comecei a tomar as providencias necessárias. A primeira foi agendar um dia em comum acordo com o grupo convidado. Diante da agenda cheia do Kartodromo Granja Viana, restou o dia 31/01/2009. Outra providência foi a confecção de um cartaz, cuja imagem segue no final do post.
 
No próximo sábado, dia 30/01, esse blog completa o seu primeiro aniversário. Foi nesse mesmo dia no ano de 2009 que eu criei o blog, uma idéia que já vinha de algum tempo. A homenagem ao Maneco foi, na minha opinião, além de um grande motivador, também uma maneira elegante e muito gratificante de dar início ao Amigos Velozes. Eu digo que iniciar um blog tendo como tema de abertura uma lenda viva, é motivo de grande orgulho.
 
Para recordar o acontecimento, inseri no Youtube o vídeo abaixo que é uma parte do vídeo que foi feito pela Paula Cordeiro, esposa do Ed Cordeiro, a pessoa que trouxe ao Brasil o Mundial de Indoor, o IKWC.

Valeu Maneco!



Alguns momentos da  homenagem ao grande kartista
Vídeo de Paula Cordeiro 





O cartaz que anunciou a reunião no kartódromo (clique para ampliar)

1000 KM de Interlagos. Ferrari de Chico Serra vence com folga.

A prova principal do fim de semana, os 1000 km de Interlagos, tinha largada prevista para as 12:00 hs e duração de 233 voltas ou 8 horas. O tempo já não estava de muito bom humor e a chuva já se tornara uma certeza. O grid muito magro, apenas 18 carros, tinha a Ferrari 430 de Chico Serra, seu filho Daniel e Chico Longo na pole. Atrás vinham duas Lamborghini Gallardo.

Mesmo com máquinas fenomenais como estas na pista, objetos de desejo de muita gente, a arquibancada estava vazia como se pode ver pela foto que fiz com o celular.


 As arquibancadas na condição habitual dos dias de hoje.

O dia 25 de Janeiro, que marca a fundação da cidade de São Paulo, foi comemorado durante muitos anos com a famosa Mil Milhas Brasileiras nesse mesmo autódromo. Era o programa do final de semana e durante a semana também. Os treinos aconteciam com muita antecedência e podíamos ver equipes treinando à noite durante toda a semana, o que por si só já era um espetáculo atrativo.

1000 KM de Interlagos - as provas preliminares.

As provas preliminares dos 1000 km de Interlagos, realizadas no último domingo, foram a Classicos de Competição e a F3 Brazil Open.
A manhã estava mostrando um céu animador de poucas nuvens, porém o chão ainda molhado da chuvarada da noite de sábado. Os carros que participaram dos 1000 km fizeram um warm-up que apenas serviu para ver se as coisas funcionavam a contento. A previsão era que as corridas se dessem em pista seca, mesmo que por pouco tempo.
Foi a primeira vez que dois pilotos tiveram chance de saber se como poderiam se comportar os seus bólidos.
 

Na Equipe Lobo, comandada por Camilinho Cristófaro, o piloto Amorin Jr., com quem eu conversei bastante no sábado, foi sentir pela primeira vez a força do motor Chevrolet de 6700 cc, na pista ainda úmida.
 

Também foi a primeira vez de Marcelo Carlovicchi, filho do meu amigo Rui, que foi convidado para dividir a pilotagem do Spyder com o piloto Marcos Rossini.
Os outros carros incritos nos 1000 km já haviam feito tudo que era necessário e restava unicamente aguardar a largada.
 

A primeira prova preliminar foi a Classicos de Competição. A largada foi em pista ainda úmida. Há coisa em corridas que são difíceis de explicar. No grid já formado eu falava com o Carlos Braz do Passat 21, que alinhou em quarto na geral, para que fosse conservador na tocada na primeira volta. À sua frente estavam Luiz Finotti Jr, vencedor da prova com o KG, e Paulo Souza com Porsche, ambos de tração traseira, além de Carlos Barros com Passat.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro (4)


 fragmentos do livro de Jan Balder e comentários do Amigos Velozes.

Nos anos 1950, equipamentos de competição eram não apenas um luxo mas, dependendo do caso, algo inexistente. Assim sendo os carros eram transformados em outra coisa diferente do original, tendo para isso a imaginação e genialidade de alguns como o meio de transformação. Muito diferente dos dias atuais quando alguém que queira preparar um carro para uma prova, pode sem maiores dificuldades fazer uma pesquisa na internet e adquirir, sentado à frente do seu computador, algum ítem vindo da Europa ou Estados Unidos. Os parágrafos abaixo, levam fácilmente à conclusão de que aqui as coisas eram feitas ´na unha´, como temos o hábito de dizer.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Jan Balder - Shakedown de uma saudade.


Há poucos dias no autódromo de Guaporé, Paulo Trevisan, do Museu do Automobilismo Brasileiro, levou na cegonha o protótipo Polar D4 para rodar na pista pela primeira vez depois da sua reconstrução. É desnecessário afirmar o imenso valor que tem para a cultura automobilística de um país a iniciativa de por na pista em condições de uso, um carro que foi campeão na sua categoria há 3 décadas. Ganham todos sem excessão e mais um, o seu piloto na época.
Alguém que conhecia de fato esse histórico protótipo seria a pessoa indicada para um shakedown. Reproduzo abaixo o e-mail enviado por Jan Balder descrevendo em palavras rápidas mas suficientes e precisas, como é pilotar de novo esse carro após a sua recente reconstrução.



POLAR EM GUAPORÉ

SENTEI NELE PELA PRIMEIRA VEZ EM CIMA DA CEGONHA TRANSPORTE NO MUSEU EM PASSO FUNDO QUANDO ACERTAMOS A ALTURA DOS PEDAIS, COM MEUS PÉS DESCALÇOS, COM AJUDA DO CEREGATTI.
NO DIA SEGUINTE AO CHEGAR EM GUAPORÉ ENTREI NO CARRO AINDA NO BOX JÁ COM SAPATILHA E PERCEBI QUE DARIA PARA PILOTAR COM CERTO CONFORTO.
PROTÓTIPOS DE CORRIDAS SÃO BARULHENTOS NO INTERIOR, QUANDO ARISCOS BALANÇAM MUITO, UMA SENSAÇÃO ESTRANHA À PRIMEIRA VISTA. 
VOLTEI NO TEMPO E ME LEMBREI DO CASARI 230, AVALLONE E DO PRÓRIO POLAR, CARROS QUE PILOTEI NO INCIO DA DECADA DE 70.
AO SAIR DO BOX NOTEI QUE O TRAMBULADOR NÃO ENGATAVA TODAS AS MARCHAS, APENAS 4a E 5ª, MAS COMO A FAIXA DO MOTOR É BEM ELASTICA NÃO FOI PROBLEMA.
A RETA DE GUAPORÉ DEFRONTE AOS BOXES DEVE TER UNS 700 METROS E NO FINAL FREIEI A UNS 150 METROS PARA A PRIMEIRA CURVA QUE É UMA ESPECIE DE FERRADURA DE MÉDIA VELOCIDADE E SENTI A TRASEIRA PLANTADA AO SOLO MAS A FRENTE COM CARGA MUITO DURA PULAVA A QUALQUER BUMP DA PISTA.
FIZ A VOLTA TODA MATANDO SAUDADES DA PISTA E ESPECIALMENTE DO POLAR. 
DEI 3 VOLTAS E NOTEI OS FREIOS UM POUCO DUROS E MEIO ENFORCADOS E QUANDO PAREI NO BOX DIMINUIMOS A PRESSÃO DOS PNEUS SLICK MICHELIN E PEDI PARA O PAULO TREVISAN TESTA-LO.
ELE DEU OUTRAS 3 VOLTAS E QUANDO PAROU COMPARTILHAMOS OS MESMOS AJUSTES NECESSARIOS. AFINAL FAZIA 35 ANOS QUE O POLAR NÃO ENTRAVA NA PISTA.
QUANDO O TREVISAN FOI SAIR NOVAMENTE O MECANICO MARCÃO VIU QUE UM SELO DO BLOCO SAÍRA PARA ESCANTEIO.......... E CONSEQUENTE FALTA DE AGUÁ E A JUNTA DO CABEÇOTE QUEIMADA
O MAIS IMPORTANTE FOI QUE COM 6 VOLTAS O POLAR RESSURGIU. ESTE FOI APENAS SEU PRIMEIRO TESTE.
16 DE JANEIRO DE 2010 



sábado, 23 de janeiro de 2010

1000 Km de Interlagos. Muito sol, poucos carros e depois muita água.

Hoje tinha gente na arquibancada de Interlagos. Foi um cara lá assistir, o único que eu vi. Ao menos alguém foi. Claro que isso não representa o início do retorno do público ao autódromo. Na verdade representa definitivamente o fim. Mas enquanto houver um há esperança.


A parte do automobilismo que eu sempre gostei mais são os treinos. Nunca me preocupei com nomes, números e outras coisas clássicas do saber do automobilismo. Por isso é que eu não tenho memória do que vi no passado. Eu gosto do período de treinos porque é muito interessante. Mas eu preciso me inteirar mais de outros detalhes típicos. 

O automobilismo jamais foi uma coisa barata, sempre foi preciso uma quantidade respeitável de dinheiro. Mas hoje virou coisa de ricos. Hoje pela manhã estava conversando com algumas pessoas sobre valores de inscrição. Tudo bem, é preciso pagar despesas pois afinal o autódromo de Interlagos é um autódromo de verdade, mesmo que os mais saudosistas como eu do tempo das curvas hum e dois, não gostem muito desse traçado de hoje. Mas não sei a que essas inscrições se prestam. Para trazer público eu tenho certeza que não é.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

1000 Km de Interlagos - agradável surpresa nos boxes.


 Hoje houve treinos livres para os participantes do GP Cidade de São Paulo e eu fui fazer compania para o meu amigo Carlos Braz do Passat 21 da Classic Cup.

Chegando no box eu vi o carro da foto desse post e na frente um adesivo e o símbolo da Corneta. Me aproximo do piloto ao qual pergunto que relação tinha com o proprietário da Corneta, o Fritz Berg. Para a minha surpresa o Bigo, como é conhecido, é filho do Fritz Berg que também já correu com esse mesmo carro. Conheci o Fritz há um bom tempo à beira de uma piscina, quando ele me contou sobre uma viagem que tinha feito à India para participar de um congresso de forjaria. Ficamos amigos e vez ou outra eu aparecia por lá. Um grande boa praça, muito gentil e atencioso.

Não conhecia o Bigo até hoje e pelo que vi a simpatia é própria da família. Tanto o pai quanto a mãe são pessoas muito agradáveis. Se eu não estou errado nas contas, o Bigo é a quarta geração a comandar o negócio e já percebi que pegou o mesmo virus do pai, o gosto pelo empreendimento.

Se um dia tiver oportunidade vou contar um pouco da história dessa forjaria. É uma história de gente que faz o que faz porque gosta. E essas histórias costumam ser muito ricas.

O carrinho que está inscrito com o numeral 50 para a prova de domingo, está com o motor zerinho e, segundo entendi, também é a primeira participação do Bigo na categoria. Domingo às 09:00 será dada a largada para a prova de clássicos desse final de semana. Mais tarde, ao meio dia. a largada para os 1000 km de Interlagos.

Boa sorte Bigo e um grande abraço ao Fritz.


Americanos e seus carros.

Americanos são notórios apaixonados por automóveis. Lá compra-se e reforma-se de tudo, principalmente carros americanos e europeus. Há gostos de todo tipo, e peças novas para se restaurar qualquer carro antigo.

A cidade de Irvine na Califórnia, distante poucas milhas do Pacífico e com uma população de 200.000, realiza frequentemente uma exibição de carros onde se vê de tudo e eventualmente se fazem negócios. Os carros normalmente portam uma ficha com descrições detalhadas. Os que foram restaurados são máquinas prontas para rodar normalmente nas ruas. As pinturas são impecáveis e os interiores não ficam atrás.

É preciso levar em consideração que aquilo que significa para nós uma considerável soma de dinheiro, para êles é um luxo viável que alimenta os seus egos. Os valores diferem muito de lá para cá. Seguem algumas fotos feitas por um amigo que esteve nesta exibição no sábado passado. Podem ficar com inveja porque dá gosto ver. Clique para ampliar.


fotos: Marcos Paulo Cavallini



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 



 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro (3)



 fragmentos do livro de Jan Balder e comentários do Amigos Velozes.


Contextualisar é uma parte importante de um texto, muito especialmente quando este remete a tempos passados que muitas vezes não é a época do leitor. Este que vos fala nasceu em 1955, quando Jan Balder tinha 9 anos de idade. Acabara a guerra, o mundo estava dividido em dois grandes blocos, e aqui no Brasil falava-se sempre em desenvolvimento. O Brasil estava sendo desbravado novamente mas não pela ótica geográfica, e sim pela da estrutura economica. Eram outros tempos, de outras dificuldades e também de muitas novidades. No primeiro capítulo do seu livro, Jan dá uma idéia do que era o nosso mais famoso autódromo, conforme atestam esses quatro trechos extraídos do seu livro. Mais abaixo os meus comentários e um questionamento.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Amigos Velozes pilota o protótipo Polar em Guaporé!

Quem diria? No mês em que este blog faz o seu primeiro aniversário, o que vos fala foi convidado a realizar um dos seus sonhos de vida. Pilotar um genuíno carro nacional de competição em uma pista de competição. Nada mal, um autentico presente de aniversário.

No último final de semana o brilhante Paulo Trevisan, o criador do incrível Museu do Automobilismo Brasileiro em Passo Fundo, realizou um evento na pista de Guaporé que reuniu blogueiros apaixonados pela história do nosso automobilismo de competição, o Blog Speed Day.

Esse fenomenal museu tem um acervo de carros de competição prontos para entrar na pista. Representa um resgate de um importante passado nacional que vez ou outra pode ser revivido como se estivesse acontecendo novamente, tal qual foi em sua época de vigência.

Na foto do post estou eu a bordo do protótipo Polar naquela pista, aguardando o momento de deixar os boxes, quando tive a emoção de saber o que um piloto como meu amigo Jan Balder sentia ao pilotar esse carro em competições na década de 1970. Muita gente gostaria de ter essa experiência e sómente um visionário como Paulo Trevisan poderia proporcionar uma oportunidade dessas. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro (2)


fragmentos do livro de Jan Balder e comentários do Amigos Velozes.

No final da década de 1960 eu era um adolescente e Fittipaldi era um nome conhecido para a garotada da época. Mas eu me lembro também de outros nomes lidos em revista, como por exemplo Jim Clark, Graham Hill, Bruce McLaren, Surtees, Hulme, Ferrari, Ford, Goodyear, Dunlop, Shell e mais outros que não me recordo no momento. Havia uma corrida importantíssima chamada Mil Milhas que ocorria num autódromo chamado Interlagos, não tão longe da minha casa. Num período em que tudo era muito diferente na cidade cheguei a ouvir o ronco de motores na pista, assim como na infancia me lembro de ter ouvido motores de aviões em Congonhas, mesmo morando perto da represa Billings.


Na introdução do seu livro Jan fala de eventos que trilharam os caminhos do nosso automobilismo. Coisas que aconteceram numa época em que eu apenas lia um pouco em revistas e sem um interesse especial em acompanhar in loco. Apenas muitos anos mais tarde com a chegada desse livro no mercado, eu tive a oportunidade de ler coisas que jamais tinham sido publicadas. Abaixo tres trechos da introdução que dão uma idéia do tema a ser explorado. Introduzir um tema não é simples, mas Jan o fez com incrível pontaria. Confira.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Entortadas" do Sidney Cardoso.

Para fechar essa pequena série, seguem mais algumas fotos sensacionais enviadas pelo Sidney. Claro que a primeira do é do irmão dêle, Sérgio Cardoso.

Caro Sidney, agradeço muito a tua gentil colaboração. Por conta dela o meu blog ganhou um brilho a mais. Muito obrigado. 


Ségio Cardoso, a bordo do Alfa Giulia. É curioso observar que onde acaba a pista, acaba mesmo de fato.



Sidney Cardoso no comando do Formula Vê, categoria por onde passaram os melhores braços de pilotagem do país. 

 
Sidney totalmente de lado na curva Norte a bordo do Lorena.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro (1)


fragmentos do livro de Jan Balder e comentários do Amigos Velozes.

O prefácio é uma parte tão importante e compromissada com o propósito de um livro quanto o seu próprio conteúdo. É na verdade uma justificativa da sua criação. E todo autor tem sempre uma batata quente nas mãos ao se ver diante da necessidade de eleger o autor do prefácio.


O melhor é que este seja alguém que tenha não apenas uma ligação com a idéia da obra mas também que tenha conhecimento pessoal do autor. Assim poderá falar do tema de uma forma bastante direta e dar-lhe também a devida e necessária credibilidade - um endosso. Seguem abaixo dois trechos do prefácio e alguns comentários meus sobre o seu autor.

Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro



Conhecer os bastidores de um livro que tem no seu próprio título o termo bastidores, é como estar conectado à intimidade maior de uma idéia com direito a primeira fila no espetáculo.

No caso de uma idéia esclarecedora que desmistifique uma área da nossa sociedade, tem o valor de ser registro que pode ser empregado tanto para o deleite pessoal como também para pesquisa.

Se o assunto é história, então a valorização se torna mais evidente. Assim é que tive o prazer de ver os últimos instantes da preparação do livro de Jan Balder “Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro - Porque tantas vêzes campeão?”.

A única edição, patrocinada pela Mahle Metal Leve, já se esgotou e a maioria dos exemplares foram entregues como cortesia da empresa aos seus clientes e fornecedores. Uma outra parte foi distribuída pelo próprio autor e não há, ao menos no momento a previsão de outra edição.

Pedi ao amigo Jan a sua autorização para reproduzir aqui pequenos trechos do livro, ao que ele não se negou.

A intenção principal é servir aos que não leram, dando uma visão panoramica dos temas abordados, em pequenas doses. E aos que tiveram a oportunidade de ler será um revival de uma boa leitura.

Começando hoje no próximo post, e depois todas as terças e quintas, serão publicados 20 posts contendo pequenas partes do livro acrescidos de comentários meus.

Também marca uma pequena incursão deste blog pela história do automobilismo brasileiro.

E nada melhor que começar com uma pequena citação do prefácio, como constará no primeiro post da série.

Boa leitura!


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

"Entortadas" do Sidney Cardoso.

Uma fase do nosso automobilismo que me fez comparecer muitas vezes ao autódromo foi a Stock Cars na época dos Opalas. Esses carros eram o sonho de consumo de muita gente. A versão 250S tinha um desempenho que agradava muito os fanáticos por velocidade da época. A adaptação para as pistas atendeu à expectativa de quem naquela época gostava de ver maquinas potentes, devidamente preparadas. Muitos desses, opaleiros convictos. A tendência clara de escapar a traseira aumentava a expectativa e a emoção do público. Era bonito ver esses carros sendo controlados pelas mãos hábeis de caras como Paulo Gomes, entre outros. Um que fez muita graça na pista com esses carros, foi o português Pedro Queiros Pereira, o PQP, que em Portugal corria em rallies e tinha um controle incrível sobre as ´entortadas´. Assisti muitas das suas exibições com o seu Opala Stock na antiga curva do Laranja, que ele fazia literalmente de lado, deixando a impressão de que não controlaria a possível rodada. Era muito divertido. Abaixo seguem fotos enviadas pelo Sidney desses saudosos carros que marcaram a lembrança de muita gente. Entortando nas curvas, é claro.





Sidnei Alves. Note a tranquilidade de um cara sentado no guard-rail. Lugar privilegiado e muito perigoso.





Uma dupla de emoções. Paulão Gomes no seu famoso 22 e Alencar Júnior. Uma autêntica coreografia onde a frente dos carros parece rir sarcásticamente. Uma coisa do tipo ´ou vai ou eu te pego´.




Foto tirada pelo Sidney com Wilsinho Fittipaldi segurando uma entortada a bordo da versão dos Opalas que eu mais gostei de ver na pista. Nessa fase substituíram os pneus radiais por slicks. Os paralamas dessa fase deram um ar mais agressivo.

Kart São Paulo - uma idéia amadurecida.



Uma atividade em grupo onde pessoas competem de forma individual por posições contra os seus oponentes, ao mesmo tempo que pode fazer emergir rivalidades também pode gerar uma expectativa para o próximo evento, onde todos se encontrarão para medir forças novamente. Falo de uma expectativa saudável daquele tipo em que no dia anterior você faz questão de lembrar que tem um compromisso já marcado ao qual não pode faltar.


Como uma pessoa que sempre praticou esportes desde a adolescência já presenciei muitas vezes o nascimento de amizades entre competidores. Por exemplo, o meu dentista o conheci na minha época de judoca. Nós dois deixamos este esporte e hoje, curiosamente, fazemos o mesmo tipo de preparação física - corridas, fora sermos dentista e paciente, e também amigos.


O Kart São Paulo, uma das pequenas ligas de Kart Amador de São Paulo, vai iniciar o seu quarto ano consecutivo de atividades. Pesam nisso diversos fatores, entre eles a intenção dos seus integrantes de estarem presentes aos eventos mês a mês, usufruindo da possibilidade de praticar o esporte que mais gostam, e também a motivação alimentada pelo ambiente social.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Entortadas" do Sidney Cardoso.

Mais algumas entortadas radicais.


Alpine A110








No Festival de Goodwood





Realmente radical. A lavadeira deixa a entender que não há muito espaço na pista.




segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Kart São Paulo - a classficação de 2009 segundo o Sr. Trevas!

Numa noite de neblina, fria e silenciosa, sai das mais profundas trevas do kartodromo que eu mais frequento, uma figura repugnante, sombria e assustadora, deixando atrás de si ao caminhar um rastro de uma espécie de fumaça branco-azulada (a fumaça dele tem hífen), com a umidade, correndo pela sua face, típica de quem se amotina na clausura de uma mata. Vestia macacão, sapatilhas e luvas de couro preto, tudo meio surrado.


O Senhor Trevas, o abominável homem do kart, encontrou este blog quando navegava na sua banda telepática extra-larga. Leu tudo que publiquei sobre o nosso simpático campeonato, mas sem muita cerimonia sentenciou que a nossa classificação é nada mais que fantasia daquelas bem bobinhas para crianças dormirem.


Fui tomado por um sentimento de repúdio e perplexidade, junto com uma grande apreenção em função da decrepitude da sua figura, mas achei por isso mesmo mais conveniente ouvi-lo ao invéz de rejeitá-lo. Política da boa vizinhança.


Mas contra a minha vontade, pois eu que me encontrava na infeliz, triste, humilhante, insignificante, inútil e desonrada 12a. colocação, fui simplesmente pulverizado da tabela. Fui parar nas trevas da desclassificação. Entre outras coisas, ele sustenta que na sua versão o campeão de 2009 é o Giba e não o Mogar.


Segue o seu texto e no final a tabela segundo a sua versão, que é uma imagem - clique para ampliar.
Até que ele é educadinho quando escreve.

domingo, 10 de janeiro de 2010

"Entortadas" do Sidney Cardoso

Sem dúvida o mais reverenciado mestre do controle das entortadas é Bird Clemente. Ficou famoso pelo seu estilo de pilotar. Os carros da sua época tinham uma tendencia natural para entortar nas curvas, mas apenas os mais habilidosos tiraram partido disso.


Bird, piloto nato, adotou essa atitude de pilotagem como padrão. Mas uma coisa é fazer curvas de lado e outra é virar tempos baixos assim. Nisso Bird se destacava pois era capaz de passar horas fazendo isso e liderando uma corrida.


É preciso perícia e precisão, ou do contrário vai visitar a grama que fica depois do asfalto. Conheço ao menos um relato de quem viu dentro da pista Bird pilotando assim, no melhor da audácia e sem perder a prova por falta de controle ou excesso na manobra.


A foto abaixo é dele no Mark I. Note que as rodas dianteiras estão práticamente alinhadas com o eixo do carro. É a hora em que o piloto normalmente põe o pé no fundo e desde que a tendencia de escapar já tenha se dissipado, ganha tração no trecho final da curva.







A foto que segue é de Bird à frente da carretera 38 de Nelson Marcílio. A frente da carretera é realmente graciosa.







Na semana passada perguntei ao Carol Figueiredo se ele gostou mais de pilotar karts ou carros e ele disse que não faz distinção quanto ao gosto. Nessa foto Carol ´entorta´ o Mark I na entrada do S de Jacarépaguá.





sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

"Entortadas" do Sidney Cardoso

Atravessada, escapada, entortada. Tudo isso diz respeito à mesma coisa. Pilotos habilidosos exercendo controle sobre as tendencias dos seus carros nas pistas de competição. Claro que êles próprios é que usufruem do prazer maior de controlar uma escapada de traseira de forma precisa, com o pé no fundo e evitando uma rodada, enquanto nós assistimos o espetáculo com um certo sentimento de inveja.


Sidney Cardoso, um dos nossos melhores pilotos de competição, mandou um email com várias fotos, algumas com ele próprio ao volante, nessa atitude de pilotagem. Ele as chamou de ´entortadas´ e achei que deveria adotar o termo para o título desse e mais outros posts com algumas dessas fotos - Entortadas do Sidney.


Sidney é de uma fase do automobilismo em que as escapadas de traseira eram uma constante. As condições da época - chassi, motores traseiros, suspensão, asfalto e pneus - acabavam provacando essa reação com facilidade. Situação muito diferente dos carros atuais que favorecem muito a pilotagem.


Certa vez, conversando com Chiquinho Lameirão, ele dizia que um dos problemas do nosso automobilismo atual é que o piloto que cumpre a etapa do kart, na sequencia vai pilotar carros com pneus slicks também. Na sua época pilotavam radiais, que nas condições vigentes faziam o piloto trabalhar um bocado os braços.


Claro que devo começar com fotos do próprio Sidney mostrando o que sabe ao volante do Lorena em Jacarépaguá. Nos próximos posts mais outras fotos com outros pilotos durante belas entortadas.


As tres desse post são respectivamente a entrada, meio e saída do ´S´ de Jacarépaguá.


Divirtam-se.








GP Brasil 2010 - sem direito a lembranças.

Você pretende assistir o GP Brasil de F1 nesse ano? Então prepare o bolso porque os preços, pra variar, são salgados.
Começando pelo mais caro, o setor E, ingresso para 3 dias - treinos e prova - custa R$2.385,00.
Mas se você topa o mais baratinho, o setor G onde dizem que rolam até umas baixarias, para dois dias - sábado e domingo - custa R$395,00.
Em dólares a coisa fica, no cambio de hoje, em US$ 1.375,40 para o setor E, e US$ 227,80 para o setor G.
A tabela de preços no site do GP Brasil, informa que os preços estão sujeitos a alterações sem aviso prévio.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

FELIZ 2010!

Quero desejar aos meus amigos um muito Feliz 2010 e espero ter a honra de continuar merecendo a visitação de todos vocês.

Também quero aproveitar a oportunidade e anunciar que criei mais um blog que se chama Entrada Franca. A minha segunda iniciativa na blgosfera surgiu no dia 20 de Dezembro último, dia do aniversário da minha mãe, conforme atesta o primeiro post. Neste, a ferramenta, o layout e o conteúdo será diferente.

Para complementar, criei um Twitter que pode ser acessado aqui.

Tenham todos um ano de 2010 muito promissor em todos os sentidos.